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24-05-2006

Com toda a pompa e circunstância


Vila Nova de Monsarros - Mil anos de existência

A freguesia de Vila Nova de Monsarros deu início, com toda a pompa e circunstância, na passada quinta-feira, dia 18 de Maio, às comemorações dos seus mil anos de existência documental.

Os festejos, que se prolongaram até domingo, tiveram como pontos altos, no dia 18, a sessão solene de abertura dos festejos e o descerramento de um pequeno “monumento” alusivo ao dia, mas também a apresentação, no sábado, dia 20, no Museu do Vinho, em Anadia, do esboço monográfico “Memórias de Vila Nova de Monsarros) da autoria de José Luís Martins (já falecido).

Abertura

Pouco passava das 10 horas, quando teve início, no salão de festas, do edifício da Junta de Freguesia, a sessão solene de abertura dos festejos. Um evento muito participado, por populares, mas, sobretudo por muitas crianças das escolas de ensino básico e jardins da freguesia que, com os seus professores, auxiliares e alguns pais, ajudaram a compor o salão.

Pouco habituado a discursos, coube ao autarca, António Duarte, fazer a primeira intervenção, recordando aos presentes a razão, o motivo da celebração: “mil anos de existência” pois que, data de 18 de Maio de 1006 o documento que contém a mais antiga referencia ao topónimo Vila Nova de Monsarros, doada por Froila Gonçalves (conde de Coimbra) ao mosteiro da Vacariça.

Falando da sua freguesia, “a que tenho a honra de presidir”, não desperdiçou a oportunidade para enumerar algumas carências com que a freguesia se continua a deparar, nos dias de hoje, e que o obrigam, muitas vezes, a “lutar, pedir, exigir e suplicar pelo progresso e pelo bem estar dos vilanovenses”, até porque, como referiu, “as ajudas têm sido insuficientes”, na medida em que muito ainda há por fazer nesta freguesia eminentemente rural.

Presente na mesa de honra, António Carvalho, presidente da Assembleia de Freguesia, falou da importância e do marco histórico que a data representa para a freguesia, lendo aos inúmeros convidados presente uma missiva assinada por José Pais (de Grada) onde aquele falava da data, da sua importância, do seu peso e significado para a população: “”mil anos representam o inimaginável de todos os que fizerem esta bonita história” de “Vila que será sempre nova apesar da sua idade milenar”.

Também o presidente da Assembleia Municipal, José Manuel Ribeiro, reconheceu a importância da data, o peso dos mil anos de existência, “por serem mais do que a nossa própria nacionalidade”, deixando - por ser também deputado eleito pelo Círculo de Aveiro do PSD, na Assembleia da República - o compromisso e a disponibilidade para, dentro das suas possibilidades, ajudar a freguesia a ultrapassar algumas das suas carências.

A terminar, o edil anadiense Litério Marques diria que “os nossos antepassados marcaram a vida desta terra” onde “muita gente se notabilizou”, destacando assim as gentes desta freguesia, desta terra que também caracterizou de “bonita” e com “pontos estratégicos espectaculares”.

Quanto às carências e dificuldades, apontadas por António Duarte, diria apenas não poder dar aquilo que não tem, embora gostasse que “a minha ajuda fosse ilimitada”, mostrando, no entanto, disponibilidade para, dentro das suas possibilidades, colaborar pois também reconhece que a freguesia tem grandes carências a nível social, no apoio à velhice e à infância.

Exposição Infantil “A minha aldeia”

Seguiu-se o visionamento de um conjunto de fotografias de Vila Nova de Monsarros, entre as quais da Quinta Barreto, de um antigo moinho, da Capela de Nossa Senhora das Neves e de muitas outras.

No final, os convidados puderam ainda visitar à exposição infantil “A minha aldeia”, - que esteve aberta até domingo último -, organizada pela Junta de Freguesia, mas que contou com a participação de centenas de trabalhos, realizados por mais de 150 crianças das E.B 1 de Algeriz, Vila Nova de Monsarros, Grada e Monsarros e dos Jardins de Infância de Vila nova de Monsarros, Grada e Monsarros.

A terminar esta abertura oficial dos festejos, teve lugar o descerramento, pelas mãos dos autarcas Litério Marques e António Duarte, de um pequeno monumento (painel em grés) da autoria de Paulo Júlio, onde aparece o brasão de Vila Nova de Monsarros e uma iluminura do Foral Manuelino.

A abertura dos festejos terminou com um pequeno espectáculo, proporcionado por uma dupla de palhaços (Makitola), de Coimbra, que fizeram as delícias dos mais pequenos.

Catarina Cerca


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